As Drogas do Sertão
As drogas do sertão reúnem os
diversos tipos de especiarias que foram comercializadas na Amazônia Colonial a
partir do século XVI. É comum estudiosos denominarem esse momento de “Ciclo das
Drogas do Sertão”.
Esses produtos eram cultivados em território amazônico e vendidos em solo europeu visto que eram exóticos e muito cobiçado pelo mercado externo. Eram consideradas pelos europeus como “novas especiarias”.
O termo “drogas” também tinha uma definição diferente da atual. Era usado, sobretudo, para referir-se a produtos naturais para uso culinário, medicinal, artesanal e manufatureiro, já o termo “sertão” basicamente queria dizer interior. Entre essas drogas do sertão, estavam: o urucum, o guaraná, a castanha-do-pará, o algodão, o fumo, cacau, cravo, canela, pimenta e baunilha.
Quem coletava as drogas do sertão no interior da floresta amazônica?
O acesso ao interior da Floresta Amazônica ainda nos dias de hoje é complexo; no século XVI, então, era dificílimo. Havia, além do perigo oferecido pelos animais selvagens, o conflito iminente com tribos indígenas ainda desconhecidas. Nesse contexto, o trabalho dos próprios indígenas era o mais apropriado para efetivar a extração.
Entretanto, havia um impasse em relação ao emprego da mão de obra indígena. De uma parte, os padres jesuítas, que empreendiam a catequização dos índios, valiam-se do trabalho livre indígena (aculturavam os nativos e colocavam-nos para trabalhar). De outra parte, havia os colonos sertanistas, também interessados nas especiarias e que também se valiam da mão de obra indígena, porém, escravizando-os. Esse cenário gerava um embate entre jesuítas e colonos, haja vista que os primeiros eram opostos à escravidão dos nativos.
Esses produtos eram cultivados em território amazônico e vendidos em solo europeu visto que eram exóticos e muito cobiçado pelo mercado externo. Eram consideradas pelos europeus como “novas especiarias”.
O termo “drogas” também tinha uma definição diferente da atual. Era usado, sobretudo, para referir-se a produtos naturais para uso culinário, medicinal, artesanal e manufatureiro, já o termo “sertão” basicamente queria dizer interior. Entre essas drogas do sertão, estavam: o urucum, o guaraná, a castanha-do-pará, o algodão, o fumo, cacau, cravo, canela, pimenta e baunilha.
Quem coletava as drogas do sertão no interior da floresta amazônica?
O acesso ao interior da Floresta Amazônica ainda nos dias de hoje é complexo; no século XVI, então, era dificílimo. Havia, além do perigo oferecido pelos animais selvagens, o conflito iminente com tribos indígenas ainda desconhecidas. Nesse contexto, o trabalho dos próprios indígenas era o mais apropriado para efetivar a extração.
Entretanto, havia um impasse em relação ao emprego da mão de obra indígena. De uma parte, os padres jesuítas, que empreendiam a catequização dos índios, valiam-se do trabalho livre indígena (aculturavam os nativos e colocavam-nos para trabalhar). De outra parte, havia os colonos sertanistas, também interessados nas especiarias e que também se valiam da mão de obra indígena, porém, escravizando-os. Esse cenário gerava um embate entre jesuítas e colonos, haja vista que os primeiros eram opostos à escravidão dos nativos.
Vídeo sobre "Drogas do Sertão"
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